sexta-feira, 12 de junho de 2009

Serviço de Qualidade

Hoje aconteceu-me algo muito engraçado.
A ver vamos.

15h45

Esplanada da praia. O pedido ao empregado: uma sandes de salmão fumado com queijo tipo Philadelphia.
A larica era daquelas desgraçadas, que até dão fome.
Pensava eu, humildemente, que uma sandes de salmão fumado com queijo Philadelphia não havia de ser muito complicada de confeccionar.
Mas parece que aquilo ainda demora.
Eu não sei, mas pareceu-me ver o empregado sair com um casaco daqueles feitos da pele de um urso acabadinho de esfolar, de cajado em punho e cantil de pano ao ombro.
E não é que me foi pescar o salmão para o fumar logo a seguir?
Isto tudo para a minha sandes ser fresca.
Fiquei extremamente surpreendido com a qualidade do serviço.
Nunca tal me tinha acontecido naquela praia.
Normalmente, peço um hambúrguer e espero 15 minutos até ser servido.

17h00

O empregado aparece com a sandes, fresquíssima, com uma folhinha de alface.
Estive para lhe oferecer ajuda para lhe cozer o braço, que aquilo ficou com mau aspecto depois da mordidela de urso, mas a larica era mesmo chata.
Abracinhos, sim?

B.

sábado, 23 de maio de 2009

Novo Feriado Nacional

Sexta, 22 de Maio de 2009, algo de extraordinário acontece no nosso país.
Há muito tempo que todos nós ansiávamos por tal acontecimento, de tal maneira que havia quem já não acreditasse que fosse possível.
Neste dia, assistimos a uma demonstração de grande coragem!

Viva o 22 de Maio!!







S.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Ideias soltas


Muito boa noite. Não sei porquê, mas é a horas desnaturadas que me dá para actualizar o blogue. Deve ter qualquer coisa a ver com inúmeros factores interessantíssimos.
A sério.
Ora então aqui vai um rasgo de genialidade.
Para demonstrar o bom patriota que sou, deixo aqui duas ideias que, na minha mais sincera opinião (chamem-me maluco, mas gosto de me considerar um ser optimista), servirão para igualarmos o Qatar no desenvolvimento económico.
No mínimo.
A primeira de todas - que é, de resto, a que mais efeito surtirá se for adoptada -, prende-se com o facto de os portugueses serem muito exigentes ao traçarem os seus objectivos.
Acompanhem-me.
Imaginem um aluno universitário. Esse aluno acabou de fazer um exame de final de semestre e está à espera de um 17. Quando, finalmente, sai a nota, depois de vários dias de jejum devido à ansiedade, esse aluno depara-se com um 14 chapadinho na pauta. Escusado será imaginar o cenário de submissão sexual em que o aluno imaginará o professor que corrigiu esse exame.
Agora imaginem o seguinte: um outro aluno, que estava à espera de um 10, depara-se com um 12.
Apesar de a sua nota ser mais baixa que a do primeiro aluno, ele sentir-se-à muito mais feliz e, consequentemente, mais motivado e produtivo.
O que eu quero passar aos portugueses é o seguinte: Cortem nas vossas expectativas. Não exijam muito de vocês e surpreendam-se com os vossos resultados.
É.
Isto vai ajudar o país a andar para a frente.
Esta segunda ideia, por muito que me custasse pô-la em prática, seria também um êxito.
Deixem o Benfica ser tri-campeão nacional.
Teríamos, com um investimento de três anos, resultados durante 30 anos.
Não consultei qualquer tipo de quadro estatístico, mas sinto-me bastante seguro ao estimar que cerca de 70% da população activa portuguesa é adepta do "glorioso".
Deixamos o Benfica ser três vezes seguidas campeão e é ver Portugal a ultrapassar os Estados Unidos, Japão, Rússia...
Isto a 200km/h, na A1 em obras e pela direita!
Ao contar-vos isto o meu optimismo tem crescido exponencialmente.
Só para terem uma noção, até já pus o Qatar na A2, a 100km/h num Seat Marbella sem pára-brisas nem faróis de nevoeiro.
E olhem que está um nevoeiro danado para a brincadeira.


B.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O novo SimCity

Antes de mais, a todos vós leitores assíduos e fãs incondicionais deste blog, peço as minhas mais sinceras desculpas aos dois por esta tão longa ausência. Pai e Mãe prometo que não volta a acontecer!Acontece que a minha inspiração tirou umas férias e foi para Cancun, tendo reencontrado lá um amor de infância chamado preguiça. De maneiras que foi isto que se passou...









Bom! Hoje venho-vos falar sobre a cidade do Dubai, a cidade do futuro, a cidade do "maior do mundo". A sensação qe me dá ao olhar para o Dubai é a de alguém estar a jogar SimCity (famoso jogo de simulação de construção de cidades) mas com cheats para ter dinheiro infinito, com a ligeira diferença... de ser no mundo real!?
Um pouco à imagem do que Roman Abramovich fez quando se cansou de jogar Football Manager e comprou o Chelsea, mas com mais uns trocos no bolso.
Nada me tira da cabeça que os Sheikhs dos Emirados Árabes não passam de emigrantes portugueses disfarçados, pois têm a mesma doença que o tuga: o "Complexo de Maior do Mundo". Somos pobrezinhos mas temos o maior centro comercial da Europa, atenção! Como é que acham que seria Lisboa se também tivéssemos petróleo e gás às resmas em Portugal??
Exactamente... vêm como sabem? Seria como o Dubai. Também estaríamos a construir o maior aeroporto do Mundo, o maior centro comercial do Mundo, o maior arranha-céus do Mundo e ainda éramos rapazolas pra invadir Espanha e conquistar toda a Península Ibérica só pra fazer pirraça aos nuestros hermanos.
Ainda sobre a cidade do futuro, na imagem mas acima está o Burj Dubai, actualmente a torre mais alta do Mundo com cerca 800 metros de altura que será inaugurada este ano. O seu reinado está já ameaçado por outro projecto de seu nome Al Burj que promete ter 1200 metros de altura e fica onde?
Hong Kong? Quinchaça? Almeirim? Nada disso! Mais uma vez...
Dubai...
A questão é.. pra quê? Para quê construírem uma bisarma de 800 metros e não duas de 400 metros? Ou quatro de 200 metros? É que tal como a nossa margem sul, aquilo é um deserto, espaço não lhes falta. E depois de várias noites sem dormir descobri a resposta!O grande objectivo deles é chegar à Lua em arranha-céus!! Ou isso ou esses monstros de betão estão a ser construídos por terroristas com o intuito de picar os "amaricanos" : "Ó pra nós a construir torres maiores que as vossas, bem mais fáceis de acertar, e vocês nem uma avioneta são capazes de esmerdalhar contra nós" será o pensamento deles.

Mas a questão mais importante que se põe aqui é: Para quem é que está a ser construída esta Mega Cidade? Quem é que vai viver para o Dubai?
A resposta é muito simples caros leitores... Tendo em conta que são mais os imigrantes a trabalhar na área da construção no Dubai do que a sua própria população, chega-se à conclusão que estas super-hiper-mega urbanizações estão a ser construídas para os imigrantes que irão construir as próximas urbanizações, as quais serão construídas para os imigrantes que vão construir as outras a seguir e por aí fora...

Cumprimentos à família,

S.

Janela fechada




As janelas estão todas fechadas, pelo que não há corrente de ar possível.
São 4 da manhã e já não há capacidade para uma "piquena" ou média corrente de ar.
Será triste?
São 4 da manhã. A esta hora, já nada é triste, apenas silencioso.
A esta hora, já os monstros reinam lá fora.
E, graças a esse silêncio, ouço-os ao longe, muito ao longe, como quando alguém no mundo dos vivos nos tenta salvar do sono.
Nessas alturas, sei que esse alguém está lá, no fundo, mas há muito que fechei as cortinas da consciência.
Vejo agora no escuro do cansaço.
São 4 da manhã e vejo melhor agora, com a ajuda do piano, violino e acordeão de Yann Tiersen, do que nas alturas em que a luz do dia nos faz acreditar que vemos.
As janelas? Essas há muito que as fechei, pelo que não houve nem haverá corrente de ar possível.
Isso não.
Pelo menos até o sol nascer.

B.

sábado, 18 de abril de 2009

Xixi, cama.

Sempre fui fã do método "xixi, cama".
Não é apenas uma forma de mandar as crianças dormir, não pensem de uma forma quadrada.
É uma filosofia de vida que toda a gente devia adoptar.
Evita-se assim aquela situação desagradável de acordar a meio da noite com vontade de ir à casa-de-banho. Situação essa que é, pelo menos para mim, remédio santo para que o dia seguinte da lista de espera seja mau.
O xixi já foi, o que torna o dia de amanhã bastante prometedor.


B.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Código da Estrada

Antes de mais nada, quero pedir desculpa por esta ausência. Vocês não devem ser muitos, acho que nem dá para um "jogo de bola agradável" com vocês, por haver falta de jogadores, mas mesmo assim peço desculpa.

Bom... Deitar este papel fora e começar:

Código da Estrada: "(...)O eixo da faixa de rodagem é uma linha imaginária que divide a faixa de rodagem no sentido longitudinal em duas partes (ou duas metades),..."

É uma linha imaginária...

Linha imaginária...

Gosto muito.
O mais giro é que muitas vezes é mesmo imaginária e fica entregue ao faro artístico de cada condutor.
Certamente, conhecem essas estradas nacionais mais antigas que nem divisória têm e nas quais, no entanto, passam camiões da Patinter a bater nos 50km/h.
Imaginem esta situação.
Um condutor de um Frontera, aqueles jipes pequeninos, conduz calmamente numa dessas estradas, imaginando a sua própria divisória.
No sentido contrário, um pobre recém-encartado com o Punto de 96 da mãe, imaginando, também ele, a divisória dos sentidos, temperando-a com a sua criatividade.
O condutor do Frontera, que tem um carro maior, imagina o seu sentido um pouco mais largo do que o do Punto e ocupa um bocadinho mais da faixa de rodagem.
E o do Punto que se fo...nha a pau.
E eis que se dá o acidente.
O recém-encartado não tem os reflexos para se desviar e dá-se ali um belo almoço de Páscoa.
Já imaginaram a conversa entre o condutor do Frontera e o senhor guarda.. peço desculpa, senhor agente?
Para facilitar, vou chamar Agente da Autoridade (AA) ao polícia e Gajo Sem Qualquer Tipo de Noção Espacial (GSQTNE) ao condutor do Frontera.
Só para me perceberem um pouco melhor.

AA - Muito boa tarde (continência). Os seus documentos e os da viatura, por favor.
GSQTNE - Aqui está, senhor agente.
AA - Ora... O meu amigo tem noção do que se passou?
GSQTNE - Não me parece que tenha feito qualquer tipo de erro, senhor agente.
AA - Então o meu amigo não sabe que não imaginou bem a linha divisória? Sabe perfeitamente que nesta estrada os padrões de divisão são os padrões Finlandeses!
GSQTNE - Finlandeses, senhor agente?! Então mas eu estava convencido de que eram os padrões sul-americanos!
AA - Sul-americanos? Chilenos ou venezuelanos?
GSQTNE - Chilenos, senhor agente.
AA - Ah, não... Sendo assim vou ter de proceder à cassação do seu título de condução.
GSQTNE - Mas oh senhor agente, estava ali atrás bem explícito naquele STOP que os padrões da criação da linha imaginária eram os chilenos!
AA - STOP? Mas qual STOP?
GSQTNE - Um que eu imaginei, senhor agente.

E dizem-me vocês: "Então, mas oh B... Isso nunca aconteceu."
E eu respondo-vos: "Dêem-lhe tempo."



B.

sábado, 11 de abril de 2009

Fazes-me Sorrir

Quando acordo, a pensar em ti,
sorrio.
Quando estou contigo, quando olhas para mim
Fazes-me sorrir.
O teu sorriso, os teus olhos,
fazem-me sorrir.
Mesmo quando não te vejo, a tua voz
Faz-me sorrir.
Quando adormeces no meu colo,
Sorrio.
Os teus beijos apertados, o teu jeito,
Fazem-me sorrir.
Sorrio, mas não sou feliz.
Só o serei...
Quando te fizer sorrir!

Sabes porquê?


S.

domingo, 29 de março de 2009

O Vírus "fizes-te"

Este é um assunto bastante delicado e que me causa particular comichão a nível do cotovelo esquerdo.

De onde apareceu?

Sei lá! Não me façam perguntas difíceis.

Mas uma coisa é certa… não é um caso isolado. Todos nós conhecemos a estirpe deste vírus “Onde é que fostes?” “E gostastes?” “Com quem tivestes?” “A que horas viestes?” que atacou e continua atacar o nosso país e que em certos casos, infelizmente, não tem cura, tendo um efeito irreversível como por exemplo nos taxistas e em toda e qualquer taberna lusitana.

Mas esta nova mutação é bastante mais grave não afectando a fala mas sim a escrita do nosso querido Pretérito Perfeito, criando expressões como “o que é que fizes-te?” “O que é que comes-te?” “Com quem estives-te?”.

Alguns de vocês devem se estar a perguntar: “Mas onde é que está o erro?”

Para vocês ... não há presunto no Natal!!

Eu até nem sou de intrigas mas eu diria que as palavras “fizes” ou “estives” são capazes de não existir.

Segundo um estudo feito por mim muito recentemente (há cerca de 3:47 minutos), 50% da população sofre deste vírus. Este estudo tem uma margem de erro mínima pois foi utilizada uma amostra bastante significativa da população (2 pessoas).

Apesar de ser grave, já existe cura! Basta que tomem à risca os seguintes medicamentos:

- uma dose de “Cuidado com a Língua!” por semana, todas as segundas-feiras pelas 21h15 na RTP1;

- uma colherzinha (de sopa) de mel todos os dias ao deitar.



Vamos acabar com este terrorismo contra a nossa Língua Portuguesa!

2ª Pessoa do Singular do Pretérito Perfeito, estou contigo!



Na próxima edição, a análise ao vírus “póssamos” que afecta os nossos futebolistas...

S.

sábado, 28 de março de 2009

Problemas de identidade

Na minha opinião, caros leitores, existe uma seita, uma religião - chamem-lhe o que quiserem - que tem, como receptor de todas as preces, o ornitorrinco.
E as pessoas que, secretamente, veneram tal animal, são todas aquelas que, para nos responderem se vão ou não ao nosso aniversário, nos dizem 43 vezes que não vão e 44 que vão (intercaladas, obviamente).
São todas aquelas pessoas que nos dizem que detestam comida chinesa e, duas semanas mais tarde, as encontramos afogadas numa tigela de sopa de barbatana de tubarão, depois de terem aspirado três crepes chineses com molho de soja.
Já para não falar das hóstias de camarão.
Essas então são umas malucas...
Bom... Isto tudo porque, na minha mais humilde opinião, o ornitorrinco é o animal mais indeciso que alguma vez habitou a Terra.
A sério.
"Ah, eu sou tão social, tanto posso falar de amamentar com uma leoa como me posso queixar do quanto custa chocar os ovos com uma tartaruga.".
É que eles gabam-se mesmo disto.
Sim, caso não saibam, o ornitorrinco é o único mamífero que põe ovos. E é, seguindo a lógica, o único animal que põe ovos que tem pêlo de mamífero.
É mamífero, mas põe ovos. Mas é mamífero, só que põe ovos. Mas calma, é mamífero. Só que põ.. Okay.
Epah, decide-te.
Ou és mamífero ou não.
Já nos basta o Castelo Branco.
Mas isso é outra história.


B.

terça-feira, 24 de março de 2009

Ah, Tarantino!

Durante todos estes anos de vida, até há cerca de 30 minutos, vivi coxo.
Mas atenção... não coxeava só porque é giro coxear. Havia uma parte de mim que me faltava, que insistia em fugir sempre que a tentava agarrar.
Faltava-me ver o Pulp Fiction.
Eis o que tenho a dizer:
Que grande Tarantino. É que escrever um filme estando no estado em que ele devia estar quando o escreveu não deve ser coisa fácil. E manter-se assim tão alterado durante a fase de filmagem, realização e promoção também não deve ser muito agradável para o nariz, de tanto pó que deve lá ter entrado.
Os meus sinceros parabéns à resistência física do Mr. Quentin, já para não falar da sua abençoada loucura.


B.

Aperto de mão

Não percebo a polémica que se gerou à volta da "peitada" do Pedro Silva ao Sr. Lucílo Baptista. Na óptica do árbitro internacional o jogador leonino joga a bola com a mão e não com o peito, logo, o Pedrocas limitou-se a ir cumprimentá-lo... com a mão! Tanto que o ladr... o árbitro desculpem! diz que não se apercebeu de nada...

...pois tudo não passou de um aperto de mão.

S.

Afinco desmedido

A televisão portuguesa é algo que sempre me fascinou. Temos de tudo. E quando digo de tudo, quero dizer... de tudo. Até programas em que o apresentador leva a cabo um ritual qualquer, em frente a um ecrã de 4x3m, no qual está exposto um traseiro brasileiro (também ele de 4x3m) de uma actriz que está a testar a fidelidade do parceiro de alguma pobre rapariga, perante milhões de espectadores (nada combinado. Nada.).
Mas não é sobre o Jornal Nacional que vos venho falar hoje. Já toda a gente viu, pelo menos uma vez, aqueles 10 minutos de grande qualidade do programa “Contacto” – a Tertúlia Cor-de-Rosa. Caros leitores, já alguma vez presenciaram, em televisão, algo que conseguisse superar a grandiosidade desses 10 minutos?
Eu já. E se não presenciaram nada melhor... Pois. É que não é assim tão difícil.
Vá... sejamos justos. Sabemos que aquilo é mau e que quem aceita lá ir comentar a vida das nossas celebridades devia ter o chão do corredor até ao seu camarote forrado com uns quantos pionés voltados para cima, só para aleijar um bocadinho, mas nota-se claramente os que vivem aquelas discussões e os que não vivem. Conseguem adivinhar alguém que viva como se não houvesse amanhã? Eu ajudo-vos.
Cláudio Ramos.
Há coisa de algum tempo atrás, na altura em que o Angélico soube das traições da Rita Pereira (vêem como se localizaram logo no tempo?), assisti a uma discussão na Tertúlia com esse mesmo tema. Sim senhor, a discussão era no mínimo parva, mas o grau de envolvimento pessoal de cada um dos elementos era bastante aceitável. Ninguém estava exaltado e até parecia que estavam à espera de poder sair dali. Menos uma pessoa.
O Claudinho estava exaltadíssimo, com um afinco como eu nunca tinha visto, como se as acções do Angélico fossem ressuscitar o Elvis. Num primeiro pensamento, a ideia de praticar o lançamento do paralelo tendo como alvo a testa do Claudinho, assim em jeito de maldade, até parece uma boa ideia, mas depois de ter pensado duas ou três vezes cheguei à conclusão de que aquele momento terá sido, muito provavelmente, o momento alto do dia dele. Sim, deve ser isso.
Epá.. Não. Não dá.
São agora 23.35 e estou a pensar no Cláudio Ramos... Não estou a perceber.
Vou ver o Caminho das Índias.
Olha um paralelo.

B.

O novo Windows Live Messenger

Porquê? Para quê? Qual é o objectivo de estar sempre a mudar? Ninguém vai deixar de o usar por ser sempre igual, não fosse o Messenger um bem essencial como a água ou o Aimar no Benfica. O Homem não vai deixar de beber água por esta ser sempre transparente nem o Quique vai deixar de utilizar o Aimar por ele parecer o Batatinha com aquele cabelo…
Visto que estamos todos de acordo neste ponto volto a fazer a pergunta: Para quê?…


Exacto! Foi essa a conclusão a que cheguei… pra nada! Quando se lança uma nova versão de um programa é porque tem melhorias em relação à versão anterior, certo? Pegando neste pressuposto vamos analisar essas “melhorias” .
A primeira em que reparei, aquela que me saltou logo a vista, foi a subtil mudança da posição das imagens de apresentação do lado direito para o lado esquerdo do ecrã. Facilmente se percebe que isto não foi nada mais que uma manobra de marketing do nosso amigo Francisco Louçã para “fazer as pessoas olharem mais para a esquerda”.

Esperem! Esperem! Não se vão já embora! Eu assumo que este último trocadilho não foi a última loucura, foi mais forte que eu…

Segunda particularidade deste novo programa é o facto de alguém se ter lembrado que não fazia sentido nenhum os contactos serem acompanhados por um bonequinho (imagem de marca do Messenger) que indica o estado de cada um, e tê-los substituído por semáforos. A princípio gostei do conceito: verde está disponível, vermelho é para ficar a falar sozinho mas… e o amarelo?? Segundo o código da estrada é para abrandar, mas toda a gente acelera, muitos passando mesmo o vermelho (sacanas esses gajos! nunca faria uma coisa dessas eu!), o que me deixou confuso em relação às pessoas com quem deva falar ou não.


Terceira novidade nesta obra prima é o assassínio de uma das maiores criações dos últimos anos a par da Wikipédia e do Big Mac… as pastas partilhadas!! Esse valioso instrumento de competição masculina (sim de competição, não se façam de desentendidos!), ao contrário do que muitos pensam, não foi concebido para partilhar ficheiros mas sim, para partilhar as fotos das amigas, com o intuito de perceber quem tem as amigas mais boas. Isto foi o que me contaram atenção! Longe d mim fazer tal coisa… isso e passar vermelhos!

Posto isto penso que este novo msn é bastante (in)útil… mas isso sou eu… que sou parvo!

S.

É Aqui

É aqui.
Não, aí não. Aqui.
Isso é a cozinha. Mais para este lado.
Pronto, aqui mesmo.
Aqui se inicia uma nova fase da vida de dois estudantes universitários com demasiado tempo livre. Mesmo o tempo que não é livre é, muitas vezes, ocupado com tentativas inconsequentes de o tornar livre, de forma a mudar qualquer coisa através desses barulhos irritantes aos quais chamamos pensamentos.
A mudar qualquer coisa... O quê, concretamente? – perguntam vocês, estimados leitores (avisamos desde já que quem visitar esta página pelo menos uma vez por semana recebe um presunto no Natal). Não sabemos, mas esperamos vir a saber qualquer dia.
Somos duas pessoas extremamente interessantes mas, acima de tudo, duas fontes de informações incrivelmente inúteis. Tal fusão cria um ser a quem gostaríamos de atribuir um nome. Só mesmo para termos como o chamar para jantar.
Por uma simples razão, que está longe de ser o medo de sermos apedrejados, decidimos manter o anonimato, pelo que assinaremos os nossos posts por B ou S.

Esperamos que se tornem visitantes assíduos, nem que seja para ganharem o presunto no Natal.

B e S.